Estou vivendo uma fase totalmente nova e diferente em minha vida.
Em janeiro deste ano conclui meu curso na Universidade. Neste mesmo mês saí do emprego em que estava há um ano e meio. Era hora de agir e começar, de fato, a exercer minha profissão. Naturalmente, eu me formei muito feliz e animada. O dia da minha Colação de Grau foi um dos mais felizes da minha vida. mas logo descobri que o mercado aqui fora não está tão receptivo assim. Vivencio algo que sempre ouvi: "Ter curso superior já não é o suficiente". Diploma é importante mas não o bastante.
Em decorrência disso acabei percebendo que os meus sonhos, por um momento, foram adormecendo.
Tudo que faço e já consegui até aqui foi com muita determinação, coragem e fé em Deus. Sou uma eterna sonhadora e pretendo voar alto. Então por que é que me sinto assim? Tenho estado em casa o dia todo e até acordado mais tarde. Isso tem o lado bom, pois faz com que eu desfrute de mais tempo com os meus queridos pais. Mas sinto que essa situação também está gerando conformismo. Meu dia-a-dia tem se resumido em comer, dormir, ver Tv, ficar no pc, ler e ir à igreja. Já estou sentindo falta de sair, trabalhar. Tenho que me mexer! É claro que nem tudo depende de mim. Mas a grande parte sim. Preciso ir á luta e também estudar para um novo curso ou concurso. Uma coisa que aprendi é que nimguém fica rico ou estabilizado profissionalmente aos 21 anos. Ou seja, as maiores conquistas de nossa vida levam tempo e requerem muita dedicação.
Outro dia minha irmã fez-me uma pergunta que ficou em minha mente: "O que você vai fazer com esse curso? Foi tudo em vão?"`É isso que a sociedade e conhecidos cobram. Mas com certeza não foi em vão. Nada na nossa vida é supérfolo. Construímos a escada com degraus de cada vez e um completa o outro.
Preciso tomar decisões e se Deus quizer, é o que farei a partir desta semana. Como alguém já disse: "Nossos sonhos podem até adormecer, mas nunca morrer.
Reorganizarei minha agenda diária, semanal, emocional, intelectual e espiritual.
Essa nova fase também está diretamente ligada ao fato de no momento, eu er a única filha em casa. Como eu escrevi em alguns posts anteriores, mês passado fizemos uma viagem a Goiás e minha irmã mais nova ficou para terminar os estudos e ingressar em uma faculdade. Sei que no momento está sendo o melhor para ela e que lá terá mais oportunidade, mas como sinto falta! Ela é carinhosa, meiga, sorridente e uma das poucas pessoas que realmente me entendem. Acho que o fato de termos muita coisa em comum contribui para a nossa amizade. Ensinamos e aprendemos muito uma com a outra. Nos correspondemos semanalmente por telefone, e-mail, orkut e msn mas com certeza não é a mesma coisa.
Minha outra irmã também não está mais em casa. Casou-se em dezembro do ano passado. A vejo quase todo dia e ela está sempre aqui em casa, o que torna as coisas um pouco mais fáceis, mas agora tudo é diferente. Ela é uma mulher casada e tem casa, marido e emprego para cuidar. Como muda!
Já me perguntaram diversas vezes como é que estou me sentindo como "filha única". Não sei bem o que responder. Tem o lado "bom" com mais privacidade, liberdade, atenção e o quarto maior só para mim, mas nada substitui a falta que sinto delas.
Muitas vezes quando estou só em meu quarto, começo a lembrar dos momentos que nós três passamos juntas. A infância, adolescência... As tantas brincadeiras, confidências e até brigas. Sinto falta de tudo. Do cheiro, do som e tom da voz... Me vem uma dor imensa e começo a chorar.
Sei que a vida é assim mesmo. Aliás, sempre conversamos sobre como e quando seria o casamento de cada uma. Sabíamos que um dia iria acontecer, só não sabíamos que esse dia chegaria tão depressa. O engraçado é que pensávamos que eu, talvez por ser a mais independente, seria a primeira a sair de casa. Não foi. Agora sou a única e última. Acabo me sentindo responsável e no dever de cuidar dos meus pais. Eles ainda são jovens e "inteiros" mas sei que não serão sempre assim. Minha mãe é a que mais está sentindo toda essa mudança repentina. Muitas vezes sinto-me até um pouco culpada. Sei lá...
Sei que mesmo com a família "dividida", sempre os terei em meu coração. O que nos foi passado e ensinado está marcado em nosso caráter e não sairá, seja onde quer que estivermos.
Serei eternamente grata a Deus pelos maravilhosos pais e lindas irmãs que Ele me presenteou.
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