"Somos feitos do mesmo material que nossos sonhos" - Shakespeare.

Quarta-feira, 2 de Julho de 2008

Cinco votos para obter poder espiritual

Uma pérola de A. W. Tozer, um grande teólogo e pregador, passada à nossa igreja na mensagem de domingo à noite. Cinco votos que se praticados mudarão a sua e a minha vida. Não deixe de ler. É muito importante e significativo.

 


Cinco Votos para Obter Poder Espiritual

 A. W. Tozer
 
Título do original em inglês: Five Vorws for Spiritual Power Copyright © Christian Publications, 1996 Copyright © Editora dos Clássicos, 2002
Tradução: Editora dos Clássicos
Revisão: Paulo César de Oliveira
Os textos das referências bíblicas foram extraídos da versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição (Sociedade Bíblica do Brasil), salvo indicação específica.


Primeiro Voto: Trate Seriamente com o Pecado
 
O pecado tem sido disfarçado nestes dias, aparecendo com novos nomes e caras. Você pode estar sendo exposto a esse fenômeno na escola. O pecado é chamado por diversos nomes enfeitados - qualquer nome, menos pelo que ele realmente é. Por exemplo, os homens já não ficam mais sob convicção de pecados; eles têm um complexo de culpa. Em lugar de confessar suas culpas a Deus, para se livrarem delas, deitam-se num divã e tentam relatar o que sentem a um homem que deve conhecer melhor tudo sobre eles. Após algum tempo, a resposta dada é que eles foram profundamente desapontados quando tinham dois anos, ou alguma coisa semelhante. Supõe-se que isso os fará sentirem-se melhor.
 
Tudo isso é ridículo, porque o pecado é ainda o mesmo antigo inimigo da alma. Ele nunca foi alterado. Precisamos tratar firme­mente com o pecado em nossa vida. Lembremo-nos sempre disso. "O reino de Deus não é comida nem bebida", disse o apóstolo Paulo, "mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17). A justiça repousa à porta do reino de Deus. "A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18. 4, 20).
 
Não estou pregando a perfeição sem pe­cado. Antes, quero dizer que todo pecado conhecido deve ser nomeado, identificado e repudiado, e que devemos confiar em Deus para nos libertar dele, para que não exista qualquer pecado consciente, deliberado em qualquer parte de nossa vida. E absolutamen­te necessário que façamos isso, porque Deus é um Deus santo, e o pecado está no trono do mundo.
 
Portanto, não chame seus pecados por algum outro nome. Se você é invejoso, chame-o de inveja. Se você tem a tendência à autocomiseração e a sentir que não é apre­ciado, mas é como uma flor que nasce para morrer despercebida, a desgastar sua doçura no ar do deserto, chame esse pecado pelo que ele é: autopiedade.
 
Também há o ressentimento. Se você está ressentido, admita-o. Tenho conhecido pes­soas que vivem num estado de indignação furiosa a maior parte do tempo. Conheço um pregador que age como uma galinha lançada fora do ninho: ele fica correndo em todas as direções queixando-se e murmurando - al­guém está sempre o fazendo errar. Ora, caso você tenha esse mesmo "espírito", tem de tratar com ele imediatamente. Você precisa livrar-se disso. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado. Em lugar de tentar disfarçar o pecado ou procurar uma tradução grega opcional em algum lugar sob a qual ocultá-lo, chame-o por seu nome correto e livre-se dele pela graça de Deus.
 
Há também o mau humor. Não o cha­me de indignação. Não tente chamá-lo de algum outro nome. Chame-o pelo que ele é. Porque, se você tem mau humor, ou você se desfaz dele ou ele desfará muito de sua espiritualidade e alegria.
 
Por conseguinte, tratemos do pecado com seriedade. Sejamos perfeitamente cândidos. Deus ama pessoas cândidas.
 


Segundo Voto: Não Seja Dono de Coisa Alguma
 
Com isso, não quero dizer que não possamos possuir coisas. Quero dizer que devemos ser libertos do senso de possuí-las. Esse senso de posse é o que nos embaraça. Todos os bebês nascem com as mãozinhas fechadas, e isso me parece dizer: "Isto é meu!" Uma das primeiras coisas que eles dizem é "meu", com voz irada. Esse senso de "isto é meu!" é muito prejudicial para o espírito. Se puder livrar-se disso, para que não tenha mais o sentido de posse sobre qualquer coisa, você sentirá grande liberdade em sua vida.
 
Não pense com isso que você precisa ven­der tudo quanto possui e distribuir como ca­ridade. Não, Deus permitirá que você tenha seu carro e seus negócios, sua profissão e sua posição, qualquer que ela seja, contanto que entenda que isso não é seu, em absoluto, mas Dele, e que tudo quanto está fazendo é apenas trabalhando para Ele. Então, poderá estar tranqüilo em relação a tudo isso, pois nunca precisamos nos preocupar por perder o que pertence a outra pessoa. Se essas coisas forem suas, você estará sempre olhando para as mãos para ver se ainda estão ali, mas se forem de Deus, já não precisa se preocupar com elas.
 
Permita-me apontar-lhe algumas das coisas que você tem de entregar a Deus. Suas posses são uma dessas coisas. Alguns dos queridos filhos do Senhor estão sendo mantidos para trás porque existe uma bola e uma corrente presas em suas pernas. Se for um homem, pode ser seu luxuoso carro ou a suntuosa casa. Se for uma mulher, talvez sejam suas louças de porcelana ou seus móveis estilo. Luiz XV, e tudo o mais. Vamos considerar um precioso vaso como exemplo. Ali está ele, e se alguém batesse nele e o quebrasse, seu pobre dono provavelmente perderia cin­co anos de sua vida!
 


Terceiro Voto: Nunca se Defenda
 
Todos nós nascemos com o desejo de defender-nos. E caso insista em defender a si mes­mo, Deus permitirá que você o faça. Porém, se você entregar sua defesa a Deus, então Ele o defenderá. Ele disse a Moisés certa vez: "Serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários" (Ex 23.22).
 
Muito tempo atrás, o Senhor e eu chega­mos juntos ao capítulo 23 do livro de Êxo­do, e Ele me mostrou essa passagem. Já faz trinta anos que ela tem sido uma fonte de bênçãos indizíveis para mim. Não tenho de lutar. O Senhor é Quem luta por mim. E Ele certamente fará o mesmo por você. Ele será o Inimigo dos seus inimigos e Adversário de seus adversários, e você nunca mais precisará defender a si mesmo.
 
O que defendemos? Bem, defendemos nosso serviço e, particularmente, defende­mos nossa reputação. Sua reputação é o que os outros pensam que você é, e se surgir al­guma história sobre você, a grande tentação é tentar correr para acabar com ela. No en­tanto, como você bem sabe, tentar chegar até a fonte de uma história assim é uma tarefa inútil. Absolutamente inútil! E como tentar achar o passarinho depois de ter encontrado uma pena no gramado. Você não poderá fazer isso. Porém, se se voltar completamente ao Senhor, Ele o defenderá completamente e providenciará para que ninguém lhe cau­se dano. "Toda arma forjada contra ti não prosperará", diz o Senhor, "toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás" (Is 54.17).
 
Henry Suso foi um grande crente em dias passados. Um dia, ele estava buscando o que alguns crentes têm-me dito que também estão buscando: conhecer melhor a Deus. Vamos colocar isso nestes termos: você está procu­rando ter um despertamento religioso no ín­timo de seu espírito que o leve para as coisas profundas de Deus. Bem, quando Henry Suso estava buscando a Deus, pessoas começaram a contar histórias más sobre ele, e isso o entris­teceu tanto que ele chorou lágrimas amargas e sentiu grande mágoa no coração.
 
Então, um dia, ele estava olhando pela janela e viu um cão brincando no terraço. O animal tinha um trapo que jogava por cima de si, e tornava a alcançá-lo apanhando-o com os dentes, e corria e jogava, e corria e jo­gava muitas vezes. Então Deus disse a Henry Suso: "Aquele trapo é sua reputação, e estou deixando que os cães do pecado rasguem sua reputação em pedaços e a lancem por terra para seu próprio bem. Um dia desses, as coisas mudarão".
 
E as coisas mudaram. Não demorou muito tempo até que os indivíduos que estavam atacando a reputação de Suso ficassem con­fundidos, e ele foi elevado a um lugar que o transformou numa autoridade em seus dias e numa grande bênção até hoje para aqueles que cantam seus hinos e lêem suas obras.
 


Quarto Voto:
Nunca Passe Adiante Algo que
Prejudique Alguém
 
"O amor cobre multidão de pecados" (1 Pe 4.8). O fofoqueiro não tem lugar no favor de Deus. Se você sabe alguma coisa que possa vir a obstruir ou ferir a reputa­ção de um dos filhos de Deus, enterre-a para sempre. Busque um pequeno jardim, atrás da casa - um lugarzinho em alguma parte - e, quando alguém se aproximar de você com alguma história de maledicência, leve-a até ali e sepulte-a, dizendo: "Aqui jaz em paz a história sobre meu irmão". Deus tomará conta daquela história. "Com o critério com que julgardes, sereis julga­dos" (Mt 7.2).
 
Se quer que Deus seja bondoso com você, terá também de ser bondoso com Seus outros filhos. Você dirá: "Mas isso não é a graça!?". Bem, a graça é que fez você entrar no reino de Deus. E um favor imerecido. Porém, depois de você assentar-se à mesa do Pai, Ele espera poder ensiná-lo como se portar à mesa. E Ele não lhe permitirá comer enquanto você não obedecer à etiqueta de Sua mesa. E que etiqueta é essa? E que não conte histórias sobre os irmãos que estão as­sentados à mesa com você - não importando onde congregam, a nacionalidade ou aconte­cimentos do passado.
 


Quinto Voto: Nunca Aceite Qualquer Glória
 
Deus é zeloso de Sua glória e não a dará a ninguém. Ele não irá nem mesmo compar­tilhar Sua glória com quem quer que seja. É muito natural, diria eu, que as pessoas esperem que talvez seu serviço cristão lhes dê uma oportunidade de demonstrar seus talentos. Verdadeiramente querem servir ao Senhor, mas também querem que os demais saibam que estão servindo ao Senhor. Elas querem ter reputação entre os santos. Este é um terreno muito perigoso: buscar repu­tação entre os santos. Já é ruim o bastante procurar reputação no mundo, mas é pior procurar reputação entre o povo de Deus. Nosso Senhor desistiu de Sua reputação, e devemos fazer isso também.
 
Meister Eckhart certa ocasião pregou um sermão sobre a purificação que Cristo fez no templo. Disse ele: "Ora, nada havia de errado com aqueles homens que vendiam e compravam ali. Nada havia de errado em trocar dinheiro ali; aquilo tinha de ser fei­to. O pecado deles se resumia no fato de fazerem isso para ter lucro. Eles ganhavam certa porcentagem ao servirem ao Senhor". E então Eckhart fez a aplicação: "Quem quer que sirva por uma comissão, por um pouqui­nho de glória que possa tirar desse serviço, é um comerciante, e deve ser expulso do templo".
 
Concordo plenamente com isso. Se você está servindo ao Senhor e, quase sem per­ceber - talvez inconscientemente mesmo -, espera obter uma pequena comissão de cin­co por cento, cuidado! Isso irá espantar o poder de Deus de seu espírito. Você precisa determinar que nunca irá aceitar qualquer glória, mas cuidar para que Deus a receba toda.
 

Esses Cinco Votos

Necessitam ser Escritos em Nosso Próprio Sangue
 
A coisa mais simples possível é apresentar uma mensagem como esta. O realmente di­fícil é pôr isso em prática em nossa própria vida. Relembre que esses cinco votos não são alguma coisa que se deva escrever na capa da Bíblia para, depois, esquecê-los. Necessitam ser escritos em nosso próprio sangue. Têm de ser votos finais, irrevogáveis. Ficarem apenas na superfície não é suficiente. Muito de nos­sa consagração é assim, apenas superficial. Não pode ser assim. Não! Que esses votos venham das profundezas de seu coração, das maiores profundezas de seu espírito.
 
Esses votos são contrários à antiga nature­za humana. Eles introduzem a cruz em nossa vida. E ninguém jamais pôde recuar depois de ter tomado sua cruz - ninguém, jamais. Quando um homem toma a cruz, já disse adeus. Já fechou as gavetas de sua escrivani­nha e disse adeus à esposa e aos filhos. Ele nunca mais voltará. O homem com a cruz nunca retorna. Quando fizer esses votos, relembre-se: eles introduzem a cruz em sua vida, ferem no coração sua vida centrada no ego, e nunca mais haverá lugar para retorno. E digo eu: "Ai dos levianos!"
 
No Brasil - e talvez em outros lugares tam­bém - muitas pessoas estão dizendo:
 
"Expe­rimentem Jesus, experimentem Deus!" Levia­nos, experimentadores, provadores é o que eles são. São como um coelho que conta com doze buracos de saída, para que, caso um seja obstruído, possa fugir pelo outro! Não! Da cruz não há lugar para fugir. Ninguém pode "experimentar" Jesus. Ele não está ã disposi­ção de ninguém para ser testado. Cristo não está sob teste. Você está. Eu estou. Ele não! Deus O ressuscitou de entre os mortos e para sempre confirmou Sua deidade e O selou e entronizou à Sua mão direita como Senhor e Cristo. Entregue tudo a Ele e notará que sua vida começará a ser elevada. Você florescerá de maneira maravilhosa.
 
Por uma Vida mais Poderosa
 
Porém, se você, por acaso, for um daqueles sobre quem Deus impôs a mão para uma vida mais profunda, para uma vida mais poderosa, para uma vida mais plena, então eu pergunto se está disposto a fazer uma oração como esta: "O Deus, glorifica-Te a Ti mesmo à minha custa. Envia-me a conta - qualquer que for, Senhor. Eu não estabe­leço o preço. Não tentarei voltar atrás nem barganhar. Glorifica a Ti mesmo. Eu arcarei com as conseqüências".
 
Esse tipo de oração é simples, mas é pro­funda, maravilhosa e poderosa. Eu creio que se você puder fazer uma oração como essa, ela será a rampa de onde poderá ser lançado às maiores alturas e aos céus mais azuis nas coisas do Espírito.

 

 

Eu fiz esses votos. Que Deus me ajude e fortaleza para colocá-los em prática sempre!

publicado por abigailinhares às 02:50
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Sexta-feira, 24 de Agosto de 2007

Um povo sem liberdade

por Antonio Francisco

 

Hoje alguém me disse que estou passando uma imagem de pastor liberal, na opinião de algumas pessoas da igreja que pastoreio. Dizem que "liberei geral". Essa é uma experiência inusitada, chega mesmo a ser hilariante, pois tenho fama de duro, mesmo que sempre achei exageros nessas colocações. Não posso negar que Deus tem me abençoado na maneira de tratar as pessoas. Tenho aprendido a me relacionar melhor, a respeitar mais a liberdade e a individualidade das pessoas, sem com isso abrir mão de meus princípios e convicções. Parece que a minha liberdade está incomodando os grilhões de alguns. Comprovo cada vez mais que o povo evangélico precisa crescer muito no quesito liberdade. Alguns se lambuzam na libertinagem, enquanto outros definham no legalismo. Mas, poucos conhecem a "verdadeira liberdade" (Sl 119.45).

 

A maturidade cristã passa pela liberdade. Alguns exercem essa liberdade com mais amplitude que outros. À medida que crescemos, nosso universo cristão se torna maior. É por isso que alguns fazem o que outros vêem como pecado (1 Co 8.9). Não posso simplesmente ignorar isso, mas perceber as diferenças que a vida cristã permite e considerar o que escandaliza o meu irmão. Porém, há um detalhe aqui. Devo cuidar para que a minha liberdade não seja controlada pela consciência dos outros (1 Co 10.29). Se é correto não fazer algo por amor aos fracos na fé, tenho que evitar que esse irmão neófito determine o padrão de liberdade para mim e para os outros. Os que são maduros devem levar os fracos ao crescimento e não descerem degraus ou se estagnarem na visão pequena de quem ainda engatinha na fé. Liberdade é preciso. Crescer é preciso.

 

Lamento que algumas pessoas pareçam ficar mais fechadas e menos relacionáveis à medida que se "consagram". Alguns ficam tão sisudos que dão a impressão que vivem zangadas. Para tais pessoas, todas as coisas são impuras (Tt 1.15). A Bíblia diz que onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade (2 Co 3.17). Quanto mais estamos na presença do Senhor, mais nos sentimos livres e queremos ver as pessoas livres. Antes, vivíamos presos aos vícios e pecados diversos, mas Cristo nos libertou para vivermos em liberdade (Gl 5.1). Como é que a gente vem para Jesus para ser liberto e depois que se torna crente quer viver pelas obras? (Gl 3.1-5). Infelizmente há muita fachada e aparência de piedade, mas pouco ou nenhum poder (2 Tm 3.5). Precisamos usufruir e vivenciar a leveza e a felicidade de uma pessoa perdoada (Sl 32.1-2).

 

É bem verdade que não devemos usar a liberdade para dar ocasião à vontade da carne (Gl 5.13; 1 Pe 2.16), e que a liberdade é resultado da obediência à Palavra de Deus. Mas não se pode negar que muitos vivem escravos de sua própria piedade. São pessoas que se deixam domesticar por ensinos de homens que só proíbem e exigem e nada oferecem para alegrar o viver. Essas regras têm aparência de sabedoria, devido a natureza religiosa e a severidade das exigências, mas não têm valor algum para refrear os impulsos carnais (Cl 2.16-23). É lamentável que alguns crentes só conseguem sobreviver dentro de um curral igrejeiro, e quanto menor for o cabresto que recebem, mais seguros se sentem. Essa não é a vida cristã que Jesus conquistou na cruz do Calvário e na sua ressurreição. Seu jugo é suave e seu fardo é leve (Mt 11.28-30).

publicado por abigailinhares às 22:33
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Segunda-feira, 9 de Abril de 2007

Páscoa

"Depois do sábado, tendo começado o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que veio um grande terremoto, pois um anjo do Senhor desceu dos céus e, chegando ao sepulcro, rolou a pedra da entrada e assentou-se sobre ela. Sua aparência era como um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve. Os guardas tremeram de medo e ficaram como mortos.

O anjo disse às mulheres: "Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia. Vão depressa e digam aos discípulos dele: Ele ressuscitou dentre os mortos e está indo adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês o verão. Notem que eu já os avisei".

 As mulheres saíram depressa do sepulcro,  amedrontadas e cheias de alegria, e foram correndo anunciá-lo aos discípulos de Jesus.

De repente, Jesus as encontrou e disse: "Salve!" Elas se aproximaram dele, abraçaram-lhe os pés e adoraram. Então, Jesus lhes disse: "Não tenham medo. Vão dizer a meus irmãos que se dirijam para a Galiléia; lá eles me verão".

Mateus 28.1 a 10

 

 * A páscoa quer dizer passagem. No Antigo testamento ela representou a passagem do anjo da morte sobre o povo de Deus. Era necessário colocar sangue de carneiro nas portas para que Deus não matasse o filho primogênito.

Já no Novo Testamento e até hoje, a páscoa significa a morte e ressurreição de Jesus. Ele morreu na cruz por nossos pecados, para nos salvar e perdoar e permanece vivo pelos séculos dos séculos.

** Esse ano, na igreja, começamos a comemorar a páscoa na quinta-feira (vigília). Foi muito bom. Hoje tivemos culto e ceia ás 6:00h. Agora a noite também foi maravilhoso. Estar na presença de Deus e na comunhão de irmãos é algo que não tem preço.

Ah! Também tivemos um churrasco em família.

música: In a littleWhile
sinto-me: Feliz com Jesus
publicado por abigailinhares às 02:53
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Domingo, 11 de Março de 2007

Esquisitos!?

   Acabo de chegar de uma festa fantasia à la esquisito. Foi promovida pelo jovens da minha igreja. Todos estavam bem animados e esquisitos de verdade. Teve muita música e decoração com jornal e papel crepon. Eu estava com um salto 12 cm e cancei de tanto dançar. Todos desfilaram e foram julgados por uma comissão. 1º, 2º e 3º lugar.

Esse evento me fez pensar e perceber que com fantasias nos sentimos bem mais a vontade. Isso porque temos medo de revelar quem realmente somos. Temos medo de encarar as pessoas, olhar nos olhos. Escondemos algo que muitas vezes nós mesmos desconhecemos. Isso acaba por nos fazer criar fantasias. Vestimos uma máscara com medo de que seja descoberta a qualquer momento. Somos camaleões, nos adaptando ao contexto do ambiente. Temos receio da rejeição. Muitas vezes passamos aos outros aquilo que gostaríamos de ser e não o que somos realmente.

Já por outro lado, tenho percebido também que as pessoas mais queridas são as sinceras e verdadeiras. Quem está ao redor se sente seguro com a certeza de poder confiar. Sabe que com ele ou ela, não há "papas na língua". Também são essas pessoas as mais felizes e com maior quantidade de amigos. Que sejamos pessoas assim - sinceras e verdadeiras conosco, com os outros e acima de tudo com Deus.

 

sinto-me: cansada de pular e cantar
publicado por abigailinhares às 01:47
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